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Manifestação na Avenida Paulista critica PL que equipara aborto e homicídio; veja fotos
O presidente Lula criticou neste sábado (15) o projeto. Ele disse ser contra o aborto, mas afirmou que criminalizar a mulher com uma pena maior que a do estuprador é uma 'insanidade'.
Por Bruno Luiz — São Paulo
15/06/2024 17h17 Atualizado há 55 minutos
Neste sábado, uma grande manifestação tomou conta da Avenida Paulista em São Paulo. Milhares de pessoas se reuniram para protestar contra o projeto de lei que equipara o aborto a homicídio. O evento contou com a participação de diversos grupos de direitos humanos e organizações feministas, que argumentam que a proposta é um retrocesso nos direitos reprodutivos das mulheres.
O presidente Lula se pronunciou sobre o tema, afirmando ser pessoalmente contra o aborto, mas destacando que a proposta de criminalizar a mulher com uma pena maior que a do estuprador é uma "insanidade". Suas declarações foram recebidas com aplausos pelos manifestantes, que pedem um debate mais amplo e humanizado sobre o tema.
O protesto foi marcado por faixas, cartazes e discursos emocionados, que enfatizaram a importância de respeitar os direitos das mulheres e de promover políticas públicas que garantam a saúde e a segurança reprodutiva. Entre os manifestantes, havia também políticos e ativistas conhecidos, que reforçaram a necessidade de lutar contra qualquer tentativa de retroceder nos direitos conquistados.
As fotos do evento mostram a magnitude da manifestação, com a Avenida Paulista completamente tomada por pessoas de todas as idades e origens, unidas por um objetivo comum. A mobilização em São Paulo foi apenas uma das muitas que ocorreram simultaneamente em várias cidades do país, mostrando a força e a determinação da sociedade civil em defesa dos direitos das mulheres.
A expectativa é que o debate sobre o projeto de lei continue nos próximos dias, com a realização de audiências públicas e a participação de especialistas, para garantir que qualquer decisão seja tomada com base em evidências científicas e no respeito aos direitos humanos.
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